domingo, 4 de outubro de 2009

Uma outra história de Romeu e Julieta (só que com final feliz)

Era uma vez, uma bela moça, de longos cabelos ondulados e dourados como o sol. Sua pele era branca como uma nuvem, com um leve tom rosado nas bochechas.
Morava em um pequeno vilarejo, perto de um lindo reino, onde todos se conheciam e eram amigos.
Exeto a família desta linda moça e a família do jovem pela qual ela era apaixonada.
Ele era um moço alto e esbelto. Tinha os cabelos lisos cor de cobre. Seus olhos eram dourados, feito mel, nos quais a bela moça ficava perdida.
Mas o dois não podiam se ver quase nunca, pois suas famílias eram rivais. Tinham uma rixa que vinha de gerações. Eles só se comunicavam através de cartas e só se viam poucas vezes, graças à velha e companheira ama da moça, que poucas vezes levava a menina para ver o belo rapaz às escondidas em uma campina oculta de beleza estonteante.
Certo dia, quando a ama estava recolhendo as cartas, o irmão da moça avistou uma endereçada a ela com as palavras: "Para minha única e linda Charlotte".
Desconfiado, esse irmão contou a seu pai, e os dois foram escondidos atrás da ama e da moça até a campina.
Quando Charlotte encontrou-se com Luc, seu pai e seu irmão viram a cena e, com um grito com o rugido de um urso, os dois interromperam o que poderia ter sido um beijo apaixonado.
O belo casal se assustou e, num momento rápido, o pai de Charlotte estava puxando seu braço, tirando-a do abraço cheio de saudades de Luc.
Com a expressão tensa e rígida, o pai atirou palavrões e ameaças ao amado da filha. Depois levou e trancou a moça no quarto mais alto que tinha na bela casa.
Dias, até semanas se passaram, os dois tentando se comunicar e, com tentativas frustrantes, não conseguindo.
Tempos depois do ocorrido na campina, por obra do destino, as famílias dos dois jovens se encontraram na rua, e, quando o belo casal se viu, lágrimas caíram de seus olhos.
Espadas foram lançadas, em meio à confusão, e no meio da luta uma voz surgiu, gritando: "PAREM, PAREM!". Era o pai do rapaz, que não aguentava mais a eterna rixa.
- Para que tudo isso? Porque ainda continuamos com esta estupida briga? Isso é uma questão a resolver de nossos antepassados, não de nós! Paremos com isto já! Vejam, o amor que nossos filhos sentem um pelo outro, niguém jamais poderá destruir! Deixem eles serem felizes e nossas famílias viverem em paz e harmonia. Amigos?
E então os dois representantes das famílias e os outros membros estavam se abraçando, emocionados com o discurso do pai do moço.
Enquanto isso, o casal apaixonado estava aos beijos, nó início do que seria uma linda história de amor.

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